18.12.11


Hoje apetece-me escrever sem ter medo de quem irá ler isto. Apetece-me deitar tudo cá para fora, apetece-me escrever-te a ti, meu amor.
É difícil imaginar que isto tudo é real, amar tanto uma pessoa que não ia com a cara nem ao pontapé. Já te disse varias vezes que achava-te estúpido, convencido, arrogante e tudo o mais. Isto até que uma noite me deste a conhecer um pouco de ti, mostraste-me que tens uma parte de ti igual a mim. Foi amor à primeira conversa. Sonhei contigo durante noites e noites até que um dia, começamos a falar e a falar. Era complicado e nós sabemos porquê. Eu deixei-me apanhar, e confesso que assim foi, mas sabia que tinha de te deixar ir, não me pertencias e nem acreditava que irias pertencer. Lembro-me de quando me apercebi disso e tinha prometido a mim própria que quando uma lágrima do meus olhos caísse por ti, deitava fora todo o carinho que por ti sentia. Claro que foi impossível, apoiaste-me, confortaste-me com um simples abraço.
Diziam-me para esquecer, eu concordava com os motivos que me davam para o fazer, mas uma parte de mim não queria esquecer, talvez o coração porque a cabeça estava completamente de acordo para que te deixasse ir. Não sei porquê um dia lembraste-te de mim e o meu coração saltou. Falávamos todas as noites sobre tudo, criamos uma amizade que eu dependia dela, não precisava de mais nada desde que todas as noites tivesse o conforto das tuas palavras. Eu confiei-te todos os meus segredos, contei-te histórias que não contava a ninguém, eras um amigo excelente. Conformei-me com a ideia de seres apenas isso, meu amigo. Sentia que tu, só me querias ver feliz e era assim.
Éramos tão engraçados. Arranjávamos esquemas para fazer os nosso amigos felizes (e conseguimos) mas não fazíamos para sermos felizes, juntos. Um dia isso mudou, e esse foi talvez o melhor dia desde que te conheço. E aqui estamos nós, felizes como nunca.
Eu não quero saber o que os outros pensam de ti, se te julgam ser uma coisa que não és de todo, se não te conhecem como eu conheço. Eu sei aquilo que tu és e aquilo que vales, e é só isso que importa.
Se estou apaixonada? Acho que não preciso de responder a isso.
Sou talvez a namorada mais babada do mundo e a mais feliz também.
Lembras-te quando me disseste que ia ser mais feliz do que as raparigas nos filmes? Acredita amor, estás a conseguir.
Amo-te

1 comentário:

obrigadoooo !