9.12.11


Ás vezes dá-me uma vontade incondicional de falar contigo, de te abraçar, de te contar tudo o que se tem passado na minha vida, mas depois penso "eu não posso". Como é que te tornas-te nisto porra? COMO? Eu admirava-te tanto rapariga, tanto mas tanto. Eu defendia-te de tudo e todos, ajudava-te sempre que precisavas, chorei tantas vezes por os teus problemas, TU ERAS MINHA IRMÃ E EU SINTO TANTO A TUA FALTA. Eu confiei tanto em ti, durante 16 anos, tu foste a minha melhor amiga, a minha irmã e hoje, nas noites de sexta feira quando fico sozinha em casa, lembro-me o quão era fácil fazer um telefonema e deixar de me sentir sozinha. Era contigo que eu conspirava, desabafava. Eras sempre tu que me abrias os olhos para tudo, eras tu que te chateavas comigo quando fazia algo estúpido, eras tu! E agora? Agora finjo que te odeio, mas não passa disso, de fingimento, pois eu continuo a amar-te todos os dias, simplesmente não consigo confiar mais em ti. A amizade é como os namoros, quando não há confiança, não dá. Quem sabe, um dia, se mudares de companhias e abrires os olhos para aquilo que te estás a tornar e mudes as tuas atitudes, quem sabe se não nos voltaremos a encontrar na estrada da vida. Eu era capaz de te perdoar, se assim fosse. 
Miss you!

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