estava a ver um filme sobre família quando me lembrei que o meu tio tinha a panca de nos gravar quando éramos putos, foi procurar os dvd e só encontrei o do meu irmão. tenho a dizer que apesar de estar-mos chateados neste momento, eras tão lindo em pequeno (ainda és), parecias um bonequinho. a tua voz era tão irritante mas ao mesmo tempo tão querida. tenho orgulho em ti, naquilo que te tornas-te, no homem de vinte e quatro anos que és. podias mudar um pouco o teu feitio, mas eu gosto de ti assim, não sei porque, talvez porque sejas meu irmão. posso dizer para ires e não voltares, mas ires para um sitio que cá sei, mas na verdade sei que não é verdade, custa-me a tua ausência, a tua falta. desculpa não me ter despedido de ti ontem e ter simplesmente fechado a porta do carro sem dizer uma palavra, sei que ficas-te aborrecido, mas continuo chateada com aquilo que me fizeste. mas quando voltares, pode ser que te desculpe