continuação (..)

Julho desse mesmo ano, as coisas alteraram-se muito, começas-te a vir muito ah minha rica terrinha com o D. e as brincadeiras lavaram-nos a outras coisas. lembro-me a primeira vez que me beijas-te, foi num verdade ou consequencia, não foi nada demasiado elaborado e tu sabes porquê. não gostava daquilo que estávamos a fazer, estávamos a trair pessoas que não mereciam, mas eu sentia-me bem contigo, tu fazias-me esquecer os problemas por um bocado, tratavas-me como uma princesa, fazias-me verdadeiramente feliz mas mesmo assim não avançava até acabares a relação com a I. acabas-te com ela e aí sim, podíamos estar juntos. estávamos todos dias juntos, os teus beijos e abraços tornaram-se num vicio, tu eras um vicio para mim. mas a minha vida estava um caos total, não sabia para que lado me virar. numa noite, estávamos todos juntos e eu afastei-me, sozinha e comecei a pensar naquilo que andava a fazer, a minha avó não estava bem, não te amava e não te queria enganar. chorei em silencio e tu chegas-te ao meu lado e perguntas-te

-nádia, o que se passa? estás a chorar porquê?
não te conseguia responder, então escrevi uma mensagem e mostrei-te. levantaste-te e sais-te a chorar. foi o pior momento de toda a minha vida, ver-te ali, a chorar, triste e revoltado. corri até ti e abracei-te com todas as minhas forças, não te queria deixar, não daquela forma. eu amava-te, de uma maneira esquisita, mas amava, não da forma que queria, mas amava. choramos bastante e mais tarde cada uma seguiu o seu caminho. foi difícil deixar-te ir, muito mesmo, mas fi-lo.

continua (..)